O lixo no suburbio!
O lixo, constitui uma preocupação
ambiental em todo Brasil. A geração e aglomeração destes nos centros urbanos
tem sido considerado um dos maiores problemas a serem combatidos pela sociedade
nos dias atuais. A crescente demanda de lixo, vem principalmente do crescimento
populacional e industrial.
Segundo Pereira Neto
(1993), "o descaso com relação à destinação sanitariamente adequada do
lixo urbano tem gerado, em alguns municípios brasileiros, situações perniciosas
e irreversíveis para a saúde pública, o meio ambiente e o desenvolvimento
econômico das regiões afetadas."
Esta
é uma prática condenável do ponto de vista sanitário e ambiental, já que esses
aglomerados de lixo, são um habitat propicio ao crescimento de animais
(moscas, mosquitos, baratas, roedores etc.) responsáveis pela transmissão de
doenças infecciosas, além de contribuir para a poluição do solo, do ar e das
águas.
“O
fato mais alarmante, e que deveria sensibilizar as autoridades governamentais
para o problema, é que tais lixeiras a céu aberto situam-se justamente na
periferia dos centros urbanos, onde mora a população mais carente e
marginalizada pela sociedade”, diz Pereira Neto (1993).
É o que
vem acontecendo na cidade de Salvador, mais exatamente no Subúrbio Ferroviário,
onde a urbanização acelerada foi intensificada nas últimas décadas, acontecendo
sem planejamento ambiental e social adequados, criando aglomerados
populacionais, e trazendo como consequência problemas criados pela falta de organização.
De acordo informações da LIMPURB a coleta convencional de lixo em
Salvador atende aproximadamente 96% da população residente no município; os
outros 4% não dispõe de sistema de coleta convencional.
A coleta de resíduos
sólidos urbanos, da cidade de Salvador é feita por três empresas terceirizadas,
Vega, Torre Empreendimentos e JG, abrangendo assim 100% do serviço
convencional.
As empresas que fazem a coleta no
Subúrbio Ferroviário de Salvador, são: Empresa de
Limpeza Urbana de Salvador – LIMPURB e uma empresa terceirizada pela
prefeitura – Torre Empreendimentos Rural e Construções Ltda.
Até
o final de 2002 o lixo gerado pela população das áreas de difícil acesso do
subúrbio ferroviário era depositado a céu aberto nos chamados pontos de lixo.
O sistema que se tinha até o ano
de 2002, nas áreas de difícil acesso, retirava o lixo em todos estes pontos, apenas
uma vez por semana. Sendo executada através de uma pá carregadeira para
remoção, e um comboio composto de seis caminhões basculantes para o transporte,
e dois ajudantes para limpeza das áreas após a coleta.
Entre os problemas mais visíveis e que mais
incomodava a população, se tinha: a exposição do lixo no solo a céu aberto até
o dia da coleta, degradação do local por parte da pá carregadeira por motivo de
operação constante no mesmo local, e proliferação de baratas, ratos, moscas e
mosquitos (sendo este, o problema que mais incomodava a população).
Depois do ano de 2002 foi desenvolvido e colocado
em pratica, pela empresa terceirizada, com o conhecimento da LIMPURB, um
sistema de melhoramento na coleta de lixo nas áreas de difícil acesso do
Subúrbio Ferroviário.
O
novo sistema é baseado na colocação de caixas coletoras de lixo em todos os
pontos de lixo possíveis das áreas de difícil acesso, sendo retiradas pelo
caminhão poliguindaste que faz a coleta e substitui por uma vazia. Sendo mais
leve do que o compactador e com capacidade de carga menor, consegue transitar
em varias ruas de difícil acesso do Subúrbio Ferroviário.
Para as áreas em que as ruas são estreitas, a
coleta é feita por caminhão de médio porte de carroceria aberta. Esse lixo é
recolhido porta a porta e transportado para uma estação de transbordo em
Periperi.
Sendo comum encontrar locais íngremes e estreitos
onde não existe possibilidade de acesso a veículos de médio porte, são adotados
também um trator de pneu equipado com carroceria de metal, carro de mão e
coleta manual. O lixo é coletado porta a porta e levado para caixa coletora
mais próxima.
Apesar de todas estas
alternativas colocadas em pratica, se sabe que parte desse lixo é descartada aleatoriamente
em encostas, valas, canais e nas ruas, favorecendo o deslizamento de terra,
obstruindo o sistema de drenagem e contribuindo para os vários impactos sobre o
ambiente e saúde humana.
A falta de infraestrutura
urbana e a falta de acondicionamento são os maiores fatores que provocam o
acúmulo de lixo e assim a formação de pontos críticos nas áreas de baixa renda.
Mas o mais importante é que a população crie consciência para se ter um local
de convívio limpo e bem visto.
FONTE: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Finfo.ucsal.br%2Fbanmon%2FArquivos%2FART_060109.doc&ei=OEKOUqmLK5XfsATy1ICQCg&usg=AFQjCNECbZz-eoyl_sHYWjLvEQs4shWkIQ&sig2=oLcVvS3ofTMknaBw5CcXtg
Postado por Samaia Serra
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